Foto: São Luís -Maranhão
II - QUESTIONÁRIO DE FUNDAMENTOS DE ECONOMIA-TURMA DE DIREITO
1) O que é Economia?
R: É a ciência da escolha, isto é, estuda como as sociedades administram recursos escassos para produzir bens e serviços, além de distribui-los entre diferentes indivíduos.
2) Como podemos conceituar Microeconomia?
R: Podemos conceituá-la da seguinte maneira, é o estudo do modo como as famílias, as empresas e o setor público tomam decisões, bem como o estudo da forma como eles interagem.
3) O que é escassez?
R: Escassez é um conceito relativo e refere-se ao desejo de adquirir uma quantidade de bens e serviços maior do que há disponível.
4) Diferencie Fatores ou Recursos Produtivos de Produtos:
R: Inputs ou fatores ou recursos produtivos são os recursos empregados pelas empresas de unidades econômicas de produção para produzir bens e serviços. Já, outputs ou produtos, consiste em uma ampla gama de bens e serviços, cuja finalidade é o consumo ou o uso posterior na produção.
5) O que é Macroeconomia?
R: Macroeconomia é o estudo dos fenômenos que afetam o conjunto da economia, em um país ou Estado.
6- O que se entende por Lei da Oferta?
R: Entende-se que é um princípio que expressa a relação direta existente entre o preço e a quantidade ofertada: à medida que o preço sobe, aumenta a quantidade ofertada.
7- O que mede a elasticidade?
R: A elasticidade mede a resposta da quantidade de procura e oferta, a variação em seus determinantes.
8- O que é demanda de mercado?
R: Demanda de mercado é a soma das demandas individuais que integram tal mercado.
9- O que significa a curva da demanda ter a inclinação negativa?
R: A curva da demanda com inclinação negativa tem o significado de, quando o preço diminui, a quantidade demandada aumenta.
10- A que se refere a Lei da Demanda?
R: Se refere à relação inversa entre o preço de um bem e a quantidade demandada, pois ao aumentar o preço, diminui a quantidade demandada, e o contrário ocorre quando se reduz o preço.
11- Como se constrói a Curva de Demanda?
R: Se constrói sob a cláusula ceteris paribus, isto é, supondo que todas as variáveis permanecem constantes, exceto o preço.
12- O que é Oferta?
R: É ter a intenção de vender.
13- Quando é que a Curva de Demanda se desloca?
R: A curva de demanda se desloca quando muda qualquer um dos fatores que influem na demanda, exceto o preço do bem.
14- Conceitue e dê exemplos: bens complementares, bens substitutos e bens independentes.
R: 1- Bens complementares: é um bem que deve ser consumido com outro bem, pois quando o preço de um deles aumenta, a demanda do outro diminui, independente do preço. Como exemplos temos: a impressora a tinta e o cartucho de tinta, o sapato esquerdo e o direito, café e açúcar, sorvete e cobertura, pão e manteiga, etc;
2- Bens substitutos ou sucedâneos: é um bem que possa ser consumido em substituição a outro, isto é, bens concorrentes, pois quando o preço de um deles aumenta, a demanda do outro também aumenta, independente do preço. Como exemplos temos: caneta de tinta azul por caneta de tinta preta, margarina e manteiga,carne de frango e peixe, etc ;
3- Bens independentes: são os que não guardam nenhuma relação entre si, de forma que a variação no preço de um deles não afeta a demanda do outro. Como exemplos temos: fiambre e queijo, lápis e tijolo, óculos e feijão, etc.
15- O que significa Demandar?
R: Significa estar disposto a comprar, enquanto comprar é efetuar de fato a aquisição.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
AV2- FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS- TURMA DE DIREITO
Foto: Ruptura, óleo/masonite,93x58cm. 1955, de Remedios Varo
AV2-A
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
1.QUESTÃO:
Atualmente, uma jovem pode fumar em público, ceder um beijo
ao namorado em plena luz do dia e usar calças compridas sem que sua reputação
seja maculada. Em épocas passadas, uma jovem que fosse flagrada praticando uma
dessas ações era estigmatizada e posta à margem da sociedade. Ao longo dos
anos, percebemos uma mudança de idéias e comportamentos entre brasileiros.
Podemos, portanto, afirmar que a cultura é:
a-
( )
dinâmica porque as gerações passadas determinam comportamentos iguais da
cultura.
b-
( )
dinâmica porque os padrões de comportamento de uma sociedade são iguais a todas
as outras.
c-
( x )
dinâmica porque os padrões de comportamento de uma sociedade podem mudar a
partir de reflexões desenvolvidas dentro da própria cultura.
d-
( ) dinâmica
porque os governantes da sociedade impuseram novos comportamentos às mulheres.
e-
( )
dinâmica porque é regida pela natureza e pelos seres divinos.
R: A resposta correta é a letra C.
2.QUESTÃO:
Em Sociologia, a concepção evolucionista do positivismo
aponta para;
I.
Uma visão hierarquizada das sociedades;
II.
A crença em uma origem cultural específica dos
grupos sociais;
III.
Uma forma adequada de compreensão da diversidade
social e cultural;
IV.
Uma sucessão de fases ou estágios de
desenvolvimento cultural;
V.
A compreensão das sociedades informada pela
teoria evolucionista.
Marque uma opção a seguir que
demonstram quais são as afirmativas anteriores que podem ser consideradas
INCORRETAS:
A
( ) II e V;
B
( x
) II e III;
C
( ) I
e V;
D (
) II e IV;
E (
) III e IV.
R: A resposta INCORRETA é a
letra B.
3 QUESTÃO:
A partir de uma perspectiva
antropológica e baseado nos princípios do relativismo cultural, DaMatta (2000),
estabelece a distinção entre as Ciências Naturais e as Ciências Sociais.
I-
As ciências sociais trabalham com fenômenos que
estão bem distantes de nós, pois pretendem estudar eventos humanos, fatos que
nos são estranhos e não nos pertencem integralmente.
II-
As ciências sociais trabalham com fenômenos
isolados, pois pretendem estudar eventos humanos, fatos que não podem ser
entendidos, se não nos pertencerem integralmente.
III-
As ciências sociais trabalham com fenômenos que
estão bem perto de nós, pois pretendem estudar eventos humanos, fatos que nos
pertencem integralmente.
Partindo dessa perspectiva, assinale quais, das afirmações abaixo, sobre as diferenças entre as Ciências Naturais
e as Ciências Sociais está correta:
A ( x
) apenas a afirmação III está
correta.
B ( ) Apenas a afirmação I está correta.
C
( ) Apenas a afirmação II está
correta.
D
( ) As afirmações I e II estão corretas.
E (
) As afirmações II e III estão
corretas.
R: A resposta correta é a letra
A.
4 QUESTÃO
As regras que regem o
comportamento e as maneiras de se conduzir em sociedade podem ser denominadas,
segundo Émile Durkheim ( 1858-1917), como fato social. Considere as afirmativas
abaixo sobre as características do fato social para Émile Durkheim.
I-
O fato social exerce uma coerção sobre as
consciências individuais.
II-
O fato social é todo fenômeno que ocorre poucas
vezes na sociedade.
III-
O fato social é exterior ao indivíduo e ocorre
de forma generalizada na coletividade.
IV-
O fato social expressa o predomínio do ser
individual sobre o ser coletivo.
Assinale a alternativa correta.
A
( x
) Apenas as afirmativas I e III
são corretas.
B
( ) Apenas as afirmativas I e IV são corretas.
C (
) Apenas as afirmativas II e III
são corretas.
D
( ) Apenas as afirmativas I, II e IV são
corretas.
E ( )
Apenas as afirmativas I, III e IV são corretas.
R: A resposta correta é a letra A, porque apenas as afirmativas I e III são corretas.
5 QUESTÃO:
[...] nós é também impossível
abraçar inteiramente a sequência de todos os eventos físicos e mentais no
espaço e no tempo, assim como esgotar integralmente o mínimo elemento do real.
De um lado, nosso conhecimento não é uma reprodução do real, porque ele pode
somente transpô-lo, reconstruí-lo com a ajuda de conceitos, de outra parte,
nenhum conceito e nem também a totalidade dos conceitos são perfeitamente
adequados ao objeto ou ao intransponível. Disso resulta que todo conhecimento,
inclusive a ciência, implica uma seleção, seguindo a orientação de nossa
curiosidade e a significação que damos a isto que tentamos apreender”. (Traduzido de: FREUND, Julien. Max Weber.
Paris: PUF, 1969.p.33) Com base no texto é correto afirmar que, para Weber:
A ( x
) O conhecimento nas ciências sociais pode estabelecer parcialmente as
conexões internas de um objeto, portanto, é limitado para abordá-lo em sua
plenitude.
B
( ) A ciência social, por tratar
de um objeto cujas causas são infinitas, ao invés de buscar compreendê-lo, deve
limitar-se a descrever sua aparência.
C ( )
O obstáculo para a ciência social estabelecer um conhecimento totalizante do
objeto é o fato de desconsiderar contribuições de áreas como a biologia e a
psicologia, que tratam dos eventos físicos e mentais.
D
( ) A ciência social revela que a infinitude das
variáveis envolvidas na geração dos fatos sociais permite a elaboração teórica
totalizante a seu respeito.
E ( )
Alguns fenômenos sociais podem ser analisados cientificamente na sua
totalidade porque são menos complexos do que outros nas conexões internas de
suas causas.
R: A resposta correta é a letra
A.
6. QUESTÃO:
Marque a única sentença correta.
1.
“ Pela exploração do mercado mundial a burguesia
imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para
desespero dos reacionários, ela retirou à indústria sua base nacional. As
velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente.
(...) Em lugar das antigas necessidades satisfeitas pelos produtos nacionais,
nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das
regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo
isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolve-se um
intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isso se
refere tanto à produção material como à produção intelectual. (...) Devido ao
rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso
dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente da civilização
mesmo as nações mais bárbaras.” ( MARX, k.; ENGELS, F. Manifesto do Partido
Comunista. São Paulo: Global, 1981. P.24-25.) Com base no texto de Karl Marx e
Friedrich Engels, publicado pela primeira vez em 1848, é correta a afirmativa.
Desde o início, a expansão do modo burguês
de produção fica restrita às fronteiras de cada país, pois :
A
( ) O capitalista é conservador
quanto às inovações tecnológicas.
B
( x
) O processo de universalização é
uma tendência do capitalismo desde sua origem, já que a burguesia precisa de novos
mercados, de novas mercadorias e de condições mais vantajosas de produção.
C ( ) A expansão do modo capitalista de produção
em escala mundial encontrou empecilhos na mentalidade burguesa apegada aos
métodos tradicionais de organização do trabalho.
D (
) Na maioria dos países não europeus, a universalização do capital
encontrou barreiras alfandegárias que impediram sua expansão.
E
( ) A dificuldade de comunicação entre os países,
devido ao baixo índice de progresso tecnológico, adiou para o século XX a
universalização do modo capitalista de produção.
R: A resposta correta é a letra B.
7 QUESTÃO:
A localidade de Rio das Pedras,
na zona oeste do Rio de Janeiro, é formada por um grande número de migrantes
nordestinos que estabeleceram ali um núcleo baseado em princípios de
vizinhança, respeito à família e a rígidos valores morais. Este tipo de
solidariedade social foi denominada por:
A
( x ) Durkheim como solidariedade mecânica.
B ( )
Weber como solidariedade afetiva
C
( ) Durkheim como solidariedade
patológica.
D ( ) Durkheim como solidariedade orgânica.
E ( ) Marx como solidariedade de classe.
R: A resposta correta é a letra a, posto que é solidariedade mecânica.
8. QUESTÃO:
O que são, na perspectiva
sociológica de Durkheim, sociedades simples e sociedades complexas. Caracterize
cada uma delas, indicando o tipo de solidariedade social correspondente e
apresentando um exemplo de cada uma delas.
R: Na perspectiva de Durkheim, sociedades
simples seriam as tribais, os clãs, “primitivas,
“arcaicas”, com vínculos afetivos, de vizinhança, respeito à família, entre
outros, portanto, caracterizando solidariedades mecânica. Já a sociedade
complexas seriam as capitalistas, com solidariedade social orgânica.
9. QUESTÃO:
Assinale a única alternativa
verdadeira. - Leia abaixo a letra escrita por Chico Buarque, consagrado cantor
brasileiro, e responda a questão. “ Uns têm saudade /E dançam maracatus /Uns
atiram pedra/ Outros passeiam nus./ Mas hã milhares desses seres /Que se
disfarçam tão bem /Que ninguém pergunta /De onde essa gente vem ( Brejo da
Cruz, Chico Buarque/CD TERRA 1997).
A ( x ) ás populações migrantes.
B ( ) às crianças submetidas ao trabalho
infantil.
C ( ) às populações indígenas.
D ( ) aos desempregados urbanos.
E ( ) às minorias sociais.
R: A resposta verdadeira é a letra A: às populações migrantes.
10.QUESTÃO:
Banco Mundial se pronuncia sobre
globalização – Washington, 10 de outubro de 2007- Robert B. Zoellick,
Presidente do Grupo Banco Mundial, afirmou que “ a visão do Grupo Banco Mundial
é contribuir para uma globalização inclusiva e sustentável, superar a pobreza,
aumentar o crescimento sem descuidar do meio ambiente e criar oportunidades e
esperança para os indivíduos. Em discurso no National Press Club em Washington,
marcando os seus primeiros 100 dias como Presidente do Grupo Banco Mundial,
Zoellick explicou que “ a globalização oferece oportunidades incríveis. Porém a
exclusão, pobreza opressiva e dano ambiental criam perigos. Os que mais sofrem
são os que menos têm para começar – povos indígenas, mulheres nos países em
desenvolvimento, camponeses pobres, africanos e os seus filhos.” Ao discutir
como o Grupo Banco Mundial pode apoiar os países em desnvolvimento, Zoellick assinalou: “ O propósito do Banco
Mundial é prestar assistência os países para se ajudarem a si mesmos,
catalisando o capital e políticas por meio de uma mescla de idéias e
experiências, desenvolvimento de oportunidades do mercado privado e apoio à boa
governança e anticorrupção – impulsionado pelos nossos recursos financeiros. (
Disponível em: web.woldbank.org/WBSITE/EXTRNAL/BANCOMUNDIAL)
1-
De acordo com o texto e seus conhecimentos
sobre globalização, analise a fala de Robert
B. Zoellick quando este afirma: “ a globalização oferece oportunidades
incríveis. Porém a exclusão, pobreza opressiva e dano ambiental criam perigos.”
R: Ideologicamente é uma incoerência, posto que
globalização é o próprio capitalismo em transformação, além de que exclusão,
pobreza opressiva e dano ambiental estão no cerne da exploração capitalista que
precisa auferir lucros, gerando consumistas e lixo ou “descartáveis”.
2-
Por que Robert B. Zoellick aponta “ os povos
indígenas, as mulheres nos países em desenvolvimento, camponeses pobres,
africanos e os seus filhos” como a população mais vulnerável aos efeitos da
globalização?
R: Porque historicamente foram excluídos e se
perpetua como um círculo vicioso e abismal.
11. QUESTÃO:
A VIAGEM DE MAFALDA
1-Analisando a charge e o texto,
qual a situação problema que ela evidencia?
3-
A charge evoca uma postura crítica ou
indiferente de Mafalada, a personagem título?
R: 1) A situação problema que Mafalda evidencia
é exclusão social, visto que observa a
pobreza ( cunhada pela miséria, se pensarmos as fábricas e suas cercas). 2) Evoca
uma postura crítica da personagem Mafalda, porque elucida: “ Pena que a televisão tenhas melhores
programas que o país!”, entendendo o sentido de “programas”
como metas e bases para soluções a curto e longo prazo do problema ( com
políticas públicas reais e efetivas)., que incluam e não excluam a família
humana, e já, planetária.
12. QUESTÃO:
Veja abaixo o discurso proferido
pelo Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, Senhor José Miguel
Insulza. O Secretário-Geral da OEA, José Miguel Insulza, abriu o evento, com
discurso em que ressaltou inicialmente haver, comprovadamente, um vínculo entre
pobreza extrema e segurança, tatrando-se de tema cuja importância seria da
ordem de prioridade de segurança nacional, mas não nos moldes do passado, em
que se combatiam os problemas sociais com recursos e meios das estruturas do
Estado voltadas para a segurança. O desafio de hoje é enfrentar essas
vulnerabilidades com políticas públicas, enfocadas nas áreas de saúde,
habitacional e de emprego, entre outras. Segundo o Secretário-Geral, a pobreza
extrema, agravada pela desigualdade social, é um dos principais desafios para o
desenvolvimento, a governabilidade democrática e a segurança do hemisfério.
Apesar de índices econômicos apontarem em sentido positivo, ainda persistem
números preocupantes, cuja projeção para o ano de 2007, ainda são altos com
cerca de 205 milhões de pobres na região, dos quais 79 milhões integram a
população abaixo do nível da pobreza. Ressaltou que coexistem no nosso
continente fatores positivos e negativos. De positivo, há o fortalecimento da
democracia e o crescimento econômico; de negativo, temos a pobreza extrema e a
falta de segurança pública, agravados por indicadores alarmantes em matéria de
violência urbana. Nesse sentido, aqueles que se beneficiam do crescimento
econômico não conseguem gozar da liberdade de usufruir tais benefícios diante
da insegurança que os rodeia. O Senhor Insulza acredita que os governos devem
promover uma participação maior e formular políticas públicas mais inclusivas,
com o objetivo de incentivar a coesão social e a estabilidade do sistema
político. Quando se registra convergência de altos níveis de desigualdade e
exclusão, a governabilidade democrática
tende a correr certos riscos. Finalizou, asseverando que o novo conceito
de segurança abarca todas as preocupações tratadas neste seminário. Nesse
sentido, acredita que os níveis de segurança podem ser elevados ou melhorados
com políticas públicas. 3 abril 2007: COMISSÃO DE SEGURANÇA HEMISFÉRICA
Disponível em: http://scm.oas.org/doc_public/PORTUGUESE/HIST_07/CP18032P07.doc
1- A partir do texto discuta a relação que é estabelecida pelo Secretário-Geral
entre pobreza e segurança.
S.O.S. : A VIDA NÃO PODE PARAR. A ARTE É VIDA!
Assista este link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aUmubmoEjHo
A VIDA NÃO PODE PARAR. A ARTE É VIDA!
A partir de terça-feira, 11 de junho de 2013 a "National Symphony Orchestra" (est. 1938), o "Música Contemporânea Orchestra" (est. 1954) e Coro (est. 1977) da ERT cessaram a sua nova instituição que activities.The é proposto no momento do governo, não há espaço para a música qualquer.A criação artística livre e ofexpression liberdade é uma parte essencial da existência humana.
Os músicos, Choristers e quadros dos grupos de música da ERT
PS. A importância da situação exige a sua resposta imediata
Por favor, comunique qualquer ação para o e-mail do diretor artístico do Conjuntos de Música de ERT.
Mr. Markos Moissidis
markosmoissidis@yahoo.gr
sábado, 15 de junho de 2013
BOLERO DE RAVEL- LES UNS ET LES AUTRES : ARTETERAPIA E A IMENSIDÃO DO AMOR
Música
Clássica Orquestra Dança Paris 2012 Bolero Maurice Ravel Maurice Bejart Nicolas
le riche Yann bridard karl paquette le corps de ballet de l'Opéra National de
Paris
Vanda Salles
POÉTICA: POR CAUSA DE VOCÊ- EM MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS - A SER LANÇADO DE 09 A 14 DE AGOSTO EM SÃO LUÍS-MARANHÃO-BRASIL
Foto: Pamukkale
POR CAUSA DE VOCÊ*
Vanda Lúcia da Costa Salles
“Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite a mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vai e vem a nau flutua”;
Vanda Lúcia da Costa Salles
“Como se ama o clarão da branca lua,
Da noite a mudez os sons da flauta,
As canções saudosíssimas do nauta,
Quando em mole vai e vem a nau flutua”;
Gonçalves Dias
I
no amor,
do verbo
preservo a ação
de crer
moço bonito,
que meu desatino
é por causa de você
II
só por causa de você
escrevo aos sons da mesma flauta
em tantas formas
e de forma
que
por um beijo
palavra de nauta
que
a palavra seiva
rasga-nos o peito, até
a vida
que se inscreve foz
III
e a voz, tão linda,
escorre das mãos
igual leite materno
que sacia
o que ama o clarão
da branca lua, e
o que em nós é fonte e sina
o que em nós é fonte e sina
IV
e se teu canto me aterra foto e clima, fogo e labareda
eternizando a língua, nesta literatura brasileira
com que bordamos: tempo e vida
* Uma das três poesias que faz parte do livro MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS.
POÉTICA: A CURA
quinta-feira, 13 de junho de 2013
CONVITE: PROJETO GONÇALVES DIAS- MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS
Agradecemos e nos sentimos imensamente honrada com o:
CONVITE
PROJETO GONÇALVES DIAS
INSTITUTO HISTÓRICO E
GEOGRÁFICO DO MARANHÃO
FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE
LETRAS DO MARANHÃO
SOCIEDADE DE CULTURA LATINA DO
ESTADO DO MARANHÃO
“e o nosso nome
voará de boca em boca – de pais a filhos – até às mais remotas gerações e o
esquecimento não prevalecerá contra ele”
GONÇALVES
DIAS
MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS
MARANHÃO - BRASIL
SÃO LUIS – CAXIAS – GUIMARÃES
9 a 14 agosto 2013
CARTA – CONVITE
MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS
Estimado(a) Poeta,
Escritor(a), Artista Vanda Lúcia da Costa Salles,
A Comissão
Organizadora do Projeto Gonçalves Dias tem a grata satisfação de convidá-lo(a)
para participar da grande celebração em homenagem ao nosso ilustre poeta
Caxiense/ Maranhense/ Brasileiro, Antônio Gonçalves Dias, por ocasião do seu
aniversário de 190 anos, no dia 10 de agosto do ano em curso.
Estamos
preparando extensa programação, abrangendo as cidades de São Luís - capital do
Maranhão; Caxias (onde o poeta nasceu a 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista,
em terras de Jatobá, a 14 léguas da Vila de Caxias); e Guimarães (onde veio a
falecer no naufrágio do navio Ville de Boulogne, em 03 de novembro de
1864, próximo à região do Baixo de Atins, na Baía de Cumã).
Contamos com a
sua presença para abrilhantar esta justa e merecida homenagem ao nosso grande
poeta.
Atenciosamente,
São Luís, 31
de maio de 2013
Dilercy
Adler – Leopoldo G. D. Vaz
Pela Comissão
Organizadora
NOTA: É
importante a confirmação de sua presença, para as providências necessárias à
sua recepção.
PROGRAMAÇÃO
09 a 14 de agosto de
2013
Dia 09/08 – São Luís
Recepção e acomodação
dos visitantes em São Luís
Dia 10/08.São Luís
Lançamento das
publicações
Leitura de poesia
Conferência/Comunicações
e outros
Dia 11/08 Viagem a
Caxias
Lançamento das
publicações
Leitura de poesia
Conferência/Comunicações
e outros
Dia 12/08 Viagem a
Guimarães
Lançamento das
publicações
Leitura de poesia
Conferência/Comunicações
e outros
Dia 13/08 – São Luís
Retorno a São Luís, e
aos seus lugares de origem.
Dia 14/08
traslados
para o aeroporto.
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
QUESTIONÁRIO DE FUNDAMENTOS DE
ECONOMIA
1- A curva de possibilidades de produção indica:
R: Alternativas de produção de todos os setores.
2- O fator de produção de capital representa,
dentre outros fatores:
R: Educação
3- A principal característica econômica de
fatores de produção é:
R; Serem escassos.
4- A inclinação negativa da curva de demanda
significa;
R: Que a relação entre
preços e quantidade é inversa.
5- O excedente no mercado de um produto
significa:
R; Que o preço do produto deverá ser impulsionado para baixo
6- A quantidade de um produto procurada será
alterada;
R: Quando ocorrer uma variação em seu preço
7- A razão fundamental do estudo de economia
consiste em:
R: Na escassez dos
fatores.
8- O conceito de produto em economia está
atrelado:
R: Ao valor total do que foi produzido.
9- A versatilidade dos fatores de produção
pressupõe:
R: Que há mais de uma possibilidade para a sua
aplicação.
10- A importância da tomada de decisão da
sociedade sobre o que deve ser produzido deve:
R; A
escassez dos fatores de produção.
11- São atividades dos setores secundários da
economia:
R; Petróleo e
indústria de calçados.
bancos
e educação; extração de madeiras e móveis
12-
Bens de capital representam:
R: Parte
do produtos que irão gerar outros
produtos.
13- O número de coordenadas de uma variável:
R: É igual ao número
de eixos que o seu respectivo gráfico
possua
14- Uma relação direta entre duas variáveis
significa:
R; Que os seus valores variam na mesma direção.
15- Para o cálculo de uma taxa de variação
percentual qualquer:
R: A
variação ocorrida é comparada ao valor inicial.
16- Um produto que tenha um coeficiente de elasticidade preço maior de
que 1 significa:
R: Suas quantidades procuradas são muito afetadas pelos
preços.
17- Um cartel opera como se fosse:
R: Um mercado de monopólio.
18-Um
mercado de concorrência perfeita pressupõe:
R: Muitos compradores
e muitos produtores.
19-O
custo fixo médio:
R: É decrescente com o
nível de produção significa.
20-O
conceito de produtividade marginal pressupões:
R: Que o fator de
produção seja variável.
21-
O custo variável total será:
R; Dependente do nível de produção.
22-Entre
cada par de agentes econômicos podem ser definidos:
R; Quatro fluxos, dois reais e dois monetários.
23-
O crescimento econômico pressupõe:
R; Aumento do produto per capita.
24-
A meta de estabilidade de um sistema tem como objetivo cuidar:
R; Do nível do emprego e do combate a inflação.
25-A
macroeconomia considera como questões estruturais:
R: O crescimento econômico e o desenvolvimento econômico.
26-Você
já sabe que um aumento na taxa cambial do dólar
R: Facilita as
exportações.
27-
Você aprendeu que o governo, através da política fiscal, pode reduzir o
consumo:
R; Com o aumento de impostos.
28-
ao comentar sobre escambo, pode-se afirmar que:
R: É um sistema de trocas diretas sobre produtos.
29-
antecedeu a moeda de papel:
R: a moeda metálica.
30-
Para que possa ocorrer criação ou
destruição de moeda:
R: Os agentes da transação têm que ser do setor bancário e do
setor não bancário
31-Por que o transporte aéreo contribui para o desenvolvimento econômico?
R: `Porque é um dos setores considerado mais estratégicos tanto por governos quanto por analistas setoriais, pois é um verdadeiro "insumo produtivo" para centena de milhares de empresas pelo Brasil afora, posto que as maiores corporações o utilizam para deslocamento rápido de empresários, executivos, técnicos, cargas, correspondência.
32- O que é deslocamento, nesse caso, e qual o significado disso para o país, em termos econômico?
R: Deslocamento
nesse caso significa mobilidade, agilidade, eficiência e, por decorrência, a
indução de negócios, o fechamento de contratos, enfim, o crescimento econômico.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO- NEGLIGÊNCIA DE GÊNERO: CRIANÇA, ADOLESCENTES, IDOSOS, MULHERES, ETC
Foto: Miró- Gatos e Pássaros
I- NEGLIGÊNCIA DE GÊNERO: UMA DAS MODALIDADES DA VIOLÊNCIA.
O conceito de negligência familiar está fortemente ligado às construções sociais de gênero em torno da instituição família. E carrega em seu bojo a violência doméstica, que é o uso desejado da agressividade, caracterizada pela omissão de cuidados básicos para com a manutenção vital da criança, do adolescente, do idoso e do portador de deficiência. Esses "cuidados familiares" correspondem a atribuições socialmente construídas no âmbito familiar, portanto, relações de gênero.
Atualmente considera a NEGLIGÊNCIA UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA.
Pois, estudos comparativos têm demostrado que indivíduos idosos, assim como crianças e adolescentes, de várias classes socioeconômicas, etnias e religiões são vulneráveis aos maus-tratos, que ocorrem de várias formas: física, sexual, emocional e financeira
Segundo Minayo(1994), 4 (quatro) são os tipos de violência:
1º- Violência Estrutural - que delimita tanto estruturas organizadas e institucionalizadas da família, como sistemas econômicos, culturais e políticos que determinam a opressão de grupos, classes, nações, indivíduos, tornando-os mais vulneráveis do que outros ao sofrimento e à morte;
2º- Violência Cultural - que se relaciona à estrutural, acrescida de manifestações de machismo, racismo, imposição de atos ou ideias, privilegiando outros ou desvalorizando pessoas, limita a criatividade e a liberdade;
3º- Violência de Resistência - que se constitui em diferentes formas de reação dos grupos subjugados pela violência estrutural, com o objetivo de contestação; e.
4º- Violência de Delinquência - que é conhecida como crime e está relacionada a ações praticadas fora da lei.
Diversos estudos mostram que, dentre os segmentos deveras atingidos pela violência, destacam-se a criança, a mulher , o idoso e do portador de quaisquer deficiência. Fato esse, se deve fundamentalmente à desvantagem desses grupos quando confrontados com o indivíduo adulto e do sexo masculino, sobretudo no que diz respeito à força física, e a configuração do status nos diversos espaços, principalmente, dentro do seio familiar.
* NEGLIGÊNCIA FAMILIAR INTENCIONAL= 79%
* NEGLIGÊNCIA FAMILIAR NÃO INTENCIONAL = 7%
* DADOS ESTATÍSTICOS DA ONU: 12% DA POPULAÇÃO MUNDIAL POSSUEM MAIS DE 60 ANOS
A violência contra o idoso é tida como uma das mais severas e desiguais formas de agressão, visto que há uma ampla relação de desigualdade do ponto de vista físico e psicológico. Isto ocorre devido aos déficits auditivo, visual, motor e cognitivo que eles apresentam, além do fato de serem submetido a uma situação constrangedora diante dos outros familiares. Assim, contata-se :
a) número elevado de vítimas pertencerem ao sexo feminino;
b) a maioria independente financeiramente;
c) pertencente a todas as classes sociais;
d) residentes em suas próprias casas;
e) independentes para o desenvolvimento das atividades de vida diária;
f) com idades entre 62 e 82 anos.
g) evidentes todos os tipos de violência, desde a agressão verbal até o homicídio, mas foi descrita com maior freqüência a violência com intuito de extorsão e apropriação indevida.
h) é causada pelos filhos, seguido pelo cônjuge ou companheiro, netos e pelos vizinhos.
NEGLIGÊNCIA FAMILIAR PARA O CONSELHO TUTELAR É: Compreendida como uma das maneiras de negar alguns direitos às crianças e adolescentes, sendo essa "cometida" pela família, na grande maioria das vezes, pelas figuras do pai e/ou da mãe.
E está caracterizada pela OMISSÃO DOS PAIS, isto significa dizer, vinculada à falta/ausência no cumprimento de certos deveres ou responsabilidades atribuídas aos homens e mulheres no âmbito da família.
I- NEGLIGÊNCIA DE GÊNERO: UMA DAS MODALIDADES DA VIOLÊNCIA.
O conceito de negligência familiar está fortemente ligado às construções sociais de gênero em torno da instituição família. E carrega em seu bojo a violência doméstica, que é o uso desejado da agressividade, caracterizada pela omissão de cuidados básicos para com a manutenção vital da criança, do adolescente, do idoso e do portador de deficiência. Esses "cuidados familiares" correspondem a atribuições socialmente construídas no âmbito familiar, portanto, relações de gênero.
Atualmente considera a NEGLIGÊNCIA UM CASO DE SAÚDE PÚBLICA.
Pois, estudos comparativos têm demostrado que indivíduos idosos, assim como crianças e adolescentes, de várias classes socioeconômicas, etnias e religiões são vulneráveis aos maus-tratos, que ocorrem de várias formas: física, sexual, emocional e financeira
Segundo Minayo(1994), 4 (quatro) são os tipos de violência:
1º- Violência Estrutural - que delimita tanto estruturas organizadas e institucionalizadas da família, como sistemas econômicos, culturais e políticos que determinam a opressão de grupos, classes, nações, indivíduos, tornando-os mais vulneráveis do que outros ao sofrimento e à morte;
2º- Violência Cultural - que se relaciona à estrutural, acrescida de manifestações de machismo, racismo, imposição de atos ou ideias, privilegiando outros ou desvalorizando pessoas, limita a criatividade e a liberdade;
3º- Violência de Resistência - que se constitui em diferentes formas de reação dos grupos subjugados pela violência estrutural, com o objetivo de contestação; e.
4º- Violência de Delinquência - que é conhecida como crime e está relacionada a ações praticadas fora da lei.
Diversos estudos mostram que, dentre os segmentos deveras atingidos pela violência, destacam-se a criança, a mulher , o idoso e do portador de quaisquer deficiência. Fato esse, se deve fundamentalmente à desvantagem desses grupos quando confrontados com o indivíduo adulto e do sexo masculino, sobretudo no que diz respeito à força física, e a configuração do status nos diversos espaços, principalmente, dentro do seio familiar.
* NEGLIGÊNCIA FAMILIAR INTENCIONAL= 79%
* NEGLIGÊNCIA FAMILIAR NÃO INTENCIONAL = 7%
* DADOS ESTATÍSTICOS DA ONU: 12% DA POPULAÇÃO MUNDIAL POSSUEM MAIS DE 60 ANOS
A violência contra o idoso é tida como uma das mais severas e desiguais formas de agressão, visto que há uma ampla relação de desigualdade do ponto de vista físico e psicológico. Isto ocorre devido aos déficits auditivo, visual, motor e cognitivo que eles apresentam, além do fato de serem submetido a uma situação constrangedora diante dos outros familiares. Assim, contata-se :
a) número elevado de vítimas pertencerem ao sexo feminino;
b) a maioria independente financeiramente;
c) pertencente a todas as classes sociais;
d) residentes em suas próprias casas;
e) independentes para o desenvolvimento das atividades de vida diária;
f) com idades entre 62 e 82 anos.
g) evidentes todos os tipos de violência, desde a agressão verbal até o homicídio, mas foi descrita com maior freqüência a violência com intuito de extorsão e apropriação indevida.
h) é causada pelos filhos, seguido pelo cônjuge ou companheiro, netos e pelos vizinhos.
NEGLIGÊNCIA FAMILIAR PARA O CONSELHO TUTELAR É: Compreendida como uma das maneiras de negar alguns direitos às crianças e adolescentes, sendo essa "cometida" pela família, na grande maioria das vezes, pelas figuras do pai e/ou da mãe.
E está caracterizada pela OMISSÃO DOS PAIS, isto significa dizer, vinculada à falta/ausência no cumprimento de certos deveres ou responsabilidades atribuídas aos homens e mulheres no âmbito da família.
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO- VARA DE FAMÍLIA-CASOS CONCRETOS
Foto: Botero
1-
No contexto da atuação do psicólogo
junto às varas de família, considere as afirmações abaixo:
I-
O
laudo pericial decorrente de um psicodiagnóstico visa fornecer subsídios para
que o juiz enuncie uma sentença;
II-
O laudo pericial pode ser elaborado a partir
de quaisquer técnicas da Psicologia;
III-
O
papel do psicólogo-perito na vara de família pode ser, também, o de um
“mediador”, transformando a perícia numa relação de ajuda às famílias.
É
CORRETO o que se afirma em:
(a
) I, II e III.
(b
) I e II, apenas;
X(c ) I e III, apenas;
(d
) II e III, apenas;
(e
) III, apenas.
R: A resposta CORRETA é a letra (c ).
CASO CONCRETO
2.
Situação: casal recém-divorciado não consegue entrar em acordo com relação à
guarda dos filhos, um menino de 5 anos e uma menina de 3 anos. A mãe quer
permanecer com os dois filhos com visitas e fins de semana alternados com o pai,
mas este quer a guarda das crianças, com o mesmo sistema de visitas e fins de
semana alternados, pois julga a mãe negligente com relação às crianças. Esta
acredita que isto se deva ao ressentimento dele por ela ter solicitado a
separação. Várias conversas foram tentadas e não foi possível chegar a um
acordo. O juiz solicita a intervenção de um psicólogo. O psicodiagnóstico que incluísse entrevistas e métodos projetivos poderia
ser mais útil, neste caso, para:
(
a ) traçar um perfil de personalidade da mãe das crianças que permitisse
confirmar ou descartar sua negligência;
X( b ) avaliar a capacidade dos
pais de lidar com fatores de sobrecarga emocional;
( c ) traçar um perfil de personalidade do pai
mostrando a possibilidade ou o impedimento para cuidar de crianças;
(d
) definir presença de transtornos depressivos, associados aos comportamentos
descritos;
(
e ) relacionar a influência de distúrbios do pensamento sobre a percepção da
realidade.
R:
A resposta CORRETA é a letra (b).
CASO CONCRETO
3.
Lídia Rosalina Folgueira Castro, em seu livro? Disputa de guarda e visitas: no
interesse dos pais ou dos filhos, menciona o fato de que os estudos atuais
sobre a problemática afetiva dos ex-casais em disputa atribuem-lhe como causa o ex-casal não ter conseguido
elaborar a separação. Refutando esta ideia a partir do que encontrou nos casos que
analisou, procurou compreender porque a ideia é tão generalizada.
Acredita ser importante que se compreenda que a separação, embora seja um
momento sempre muito difícil, não se dá da mesma forma e pelas mesmas razões
para todos os indivíduos. Podemos ter algumas separações que trazem
conseqüências desastrosas para o desenvolvimento das crianças. Descreva uma
destas situações.
(ADAPTAÇÃO ANALISTA
JUDICIÁRIO-PSICÓLOGO-PE/2007)
R: Dentro das situações
possíveis, estaria a “Síndrome de Alienação Parental”, pois mexe com o
emocional da criança e/ou do adolescente, principalmente, quando um dos cônjuge
desmoraliza o outro.
SAP é termo proposto por Richard Gardner, em 1985, para a situação em que
a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos
com o outro cônjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação
ao outro genitor. Os casos mais
freqüentes da Síndrome da Alienação Parental (SAP) estão associados a situações
onde a ruptura da vida conjugal gera em um dos genitores, uma tendência
vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente o luto
da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e
descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao
parceiro.
A Alienação Parental não é um problema
somente dos genitores separados. É um problema social, que, silenciosamente,
traz conseqüências nefastas para as gerações futuras.
A lei prevê medidas que vai desde o
acompanhamento psicológico até a aplicação de multa, ou mesmo a perda da guarda
da criança a pais que estiverem alienando os filhos. A Lei da Alienação
Parental, Nº 12.318 foi sancionada no dia 26 de agosto de 2010.
Isto posto, as pesquisas sobre PAD
confirmam:
·
80%
dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental.
[1]
- Estima-se
que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência [2]
Referências
[1] CLAWA, S.S.; RIVIN, B.V. Children Held Hostage: Dealing with
Programmed and Brainwashed Children. Chicago, American Bar Association,
1991.
[2] Dados da organização SplitnTwo [www.splitntwo.org].
[3] Gardner R. Parental Alienation Syndrome vs. Parental Alienation:
Which Diagnosis Should Evaluators Use in Child-Custody Disputes?. American
Journal of Family Therapy. March 2002;30(2):93-115.
CASO CONCRETO
4-
Tendo em vista pesquisas e debates atuais acerca da atuação do Psicólogo nas
Varas de Família, principalmente no sentido de auxiliar na indicação de qual
genitor deve, em caso de disputa entre os cônjuges, exercer o papel de guardião
dos filhos, quais fatores o Psicólogo Jurídico deve tomar como base para sua análise?
( ADAPTAÇÃO- SEAD/SEJUDH-
PSICÓLOGO/2007)
R: De acordo com o Art. 1.584 CC –Decretada a separação judicial
ou o divórcio sem que haja entre as partes acordo quanto à guarda dos
filhos,será ela atribuída a quem revelar melhores condições de exercê-la.
Portanto, esta é uma das primeiras bases, mas também ouvir a criança,
respeitando o seu direito de escolha e a sua dignidade de pessoa humana.
A demanda para atuação do psicólogo em
Vara de Família se apresenta em processos jurídicos que despontam no Direito de
Família, área do Direito
Civil. Sendo
assim, pode-se considerar como marcos legal no trabalho a ser desenvolvido
nessa área a Constituição Federal da República Federativa Brasileira (1988), a
Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (1989), o Estatuto da
Criança e do Adolescente (1990), o Código Civil Brasileiro (2002) a recente Lei
da Guarda Compartilhada (2008), entre outros.
A partir desses marcos legal têm-se a indicação de que, hoje, a noção de
família é plural, uma vez que se percebe a constituição de distintas
configurações familiares. Nesse sentido, para alguns o termo entidade familiar
estaria mais de acordo com a realidade que se observa no século XXI, composta
por diversos arranjos familiares que incluem famílias formadas pelo casamento,
por uniões estáveis, famílias recompostas, famílias homoafetivas, etc. Em
consequência, a família não é reconhecida apenas a partir do casamento, como
ocorria anteriormente. A igualdade de direitos entre homens e mulheres é
assegurada constitucionalmente (Constituição Federal de 1988, art. 226,
parágrafos 3º, 4º, 5º), não existindo mais a figura de “cabeça do casal”.
Compreende-se, hoje, que numa sociedade conjugal o homem e a mulher são
sujeitos autônomos, com vontades e percepções nem sempre iguais, mas que
possuem os mesmos direitos e obrigações perante a família e os filhos. Outro
ponto como garantido constitucionalmente.
No Brasil, o casamento pode ser rompido
desde 1977, quando foi sancionada a denominada Lei do Divórcio (Lei nº 6.515,
de 26/12/1977). Desfeita a união conjugal, há possibilidade de serem formados
novos casais, surgindo, por vezes, dilemas sobre os cuidados e as atribuições
com os filhos da união anterior. Outro indicador importante para os que
trabalham na área são os direitos infanto-juvenis, entre eles o direito à
convivência familiar e comunitária, que deve ser garantido a toda criança ou
adolescente, inclusive nos casos de dissolução conjugal. Desta forma, torna-se
distante o tempo em que se alegava a existência de um instinto materno
para justificar a
guarda atribuída preferencialmente às mães, como previa a Lei do Divórcio
(1977). Naquela época, achava-se que após a que cabe destacar é a não
discriminação relativa à filiação, como separação conjugal a guarda dos filhos
deveria ficar restrita a um dos pais, cabendo ao outro o direito de visitação.
Esse direito de visita só não era estabelecido quando a Justiça compreendia que
o encontro da criança com um de seus genitores poderia acarretar-lhe prejuízos.
Era de praxe, naquele período, o estabelecimento de visitas em finais de semana
alternados, disposição que ao longo do tempo se percebeu que contribuía com a
acentuada redução no relacionamento dos filhos com um dos genitores e com a
família extensa deste. Pesquisas realizadas com filhos de pais separados
mostram que, com frequência, filhos reconhecem que após o desenlace conjugal
dos pais ocorre acentuado distanciamento daquele que não permaneceu com a
guarda (WALLERSTEIN, LEWIS e BLAKESLEE, 2002; BRITO, 2008).
Ainda
de acordo com a Lei do Divórcio, aquele que fosse considerado culpado pela
separação, descumprindo deveres do casamento previstos no Código Civil, não
ficaria com a guarda dos filhos, como disposto no artigo 10 daquele diploma
legal. Entendia o legislador que não poderia
ser considerado
bom pai, ou boa mãe, quem não demonstrou ser bom marido, ou boa esposa.
Unia-se, portanto, conjugalidade e parentalidade, orientação que também vigorou
em legislação de outros países.
Um dos motivos
para o encaminhamento dos processos na Justiça era a disputa pela guarda dos
filhos. Como naquela época a primazia da guarda era dada à mulher, em casos de
solicitação do pai para
permanecer com a
guarda dos filhos, havia necessidade de alegar que a guarda materna seria
prejudicial às crianças, muitas vezes atribuindo-se
às mães problemas
psíquicos. Nessas circunstâncias, era comum o pedido de realização de perícia,
para que se avaliasse a situação, havendo, por vezes, pedido para que o perito
indicasse qual dos pais possuía melhores condições emocionais para permanecer
com a guarda dos filhos. Posteriormente, o Código Civil Brasileiro de 2002 veio
dispor, no artigo 1.5847 , indicação de que a guarda dos filhos deveria ser
atribuída àquele pai ou àquela mãe que revelasse melhores condições de exercê-la,
alterando-se assim a visão de que a guarda deveria ser deferida preferencialmente
para as mães.
Como esclarece
Brito (2002b), o critério das melhores condições já havia sido colocado em
prática nos anos 1970 e 1980 em outros países, sendo desaconselhado pelo fato
de que as guardas continuavam sendo atribuídas às mães em grande parte dos
casos. Para responder àquele critério, diversos instrumentos foram elaborados e
utilizados, como questionários, testes, inventários de interesses, com a
intenção de averiguar qual dos pais apresentava melhores condições, devido à compreensão
de que a guarda deveria ser monoparental. Notou-se, entretanto, que com aquela
visão equiparava-se a separação conjugal à parental, depreendendo-se que, se a
primeira ocorresse, a segunda seria inevitável. Dessa maneira, restringia-se o
interesse da criança à alternativa parental. Concluiu-se também que a disputa
pela guarda, fomentada pela legislação, contribuía por aumentar o enfrentamento
entre os genitores da criança, que buscavam, avidamente, provas que
desqualificasse o outro. Os filhos eram alçados ao lugar de pomos da discórdia,
por vezes solicitando-se que descrevessem e avaliassem o comportamento dos
pais.
Instalava-se uma encenação sobre habilidades e depreciações de comportamentos,
procurando-se atestados e provas de incompetência de ambos os pais. Esse duelo
de virtudes, que se fazia necessário para responder ao disposto na legislação,
resultava no aumento de hostilidade e agressividade entre as partes, com
repercussões nos filhos. Como observado por Ramos e Shine (1994, p. 12): Os
dois trocam acusações graves de incompetência no cumprimento das funções
paterna e materna, baseando-se em fatos que, em outro contexto, seriam
irrelevantes. Os detalhes do cotidiano de qualquer família (como a falta do
corte de unhas ou o esquecimento do material escolar) são pinçados e
magnificados sob uma lente de aumento. (Ramos e Shine, 1994).
A partir da segunda metade do século XX,
estudos das ciências humanas mostraram que a separação dos cônjuges pode
ocorrer pelo fato
de estes, ou de
um deles, não possuir mais vontade de permanecer junto, não cabendo a
atribuição de culpa a um dos membros do casal, uma vez que na conjugalidade,
por vezes, a dificuldade que surge provém da dinâmica relacional. Da mesma
forma, compreendeu-se que as crianças podem e devem conviver com o pai e com a
mãe, mesmo que estes não formem um casal. Evidenciou-se, também, o quanto as
disposições legais que definem questões relativas à atribuição de guarda podem
com prejuízos na preservação dos vínculos de filiação (HURSTEL,1999). Assim, a
partir do disposto na Convenção Internacional dos Direitos da Criança (1989),
passa-se a indicar que toda criança tem o direito de ser cuidada e educada por
sua mãe e por seu pai, independentemente do fato de estes residirem juntos ou
não, o que remete à importância de pensar no compartilhamento da guarda quando
os pais se separam. No que se refere à guarda, compreendeu-se que a
desigualdade, até então praticada, não seria um fator natural, ressaltando-se a
importância
de se garantir o
acesso da criança tanto à linhagem materna como à linhagem paterna. Parte-se,
agora, do entendimento de que as obrigações de educar e cuidar dos filhos
seriam decorrentes do vínculo de filiação e não do casamento. Nesse rumo, a
promulgação no Brasil da Lei nº 11.698/2008, que instituiu a guarda
compartilhada como modalidade preferencial, busca igualar pai e mãe em relação
à guarda de filhos. Visam-se a separações menos conflituosas e a uma presença
mais incisiva de ambos os pais na educação das crianças, reafirmando-se a
responsabilidade destes com seus descendentes. Como afirma Maria Lúcia Karan
(1998):
Inicialmente,
deve se ressaltar que a concretização do
princípio da igualdade entre homens e mulheres, expressamente consagrado no
artigo 5°, inciso I da Constituição Federal, passa necessariamente pelo
estabelecimento de uma nova forma de relacionamento entre pais e filhos, e que
o papel do pai não seja mais o de um simples coadjuvante, dividindo sim com a
mãe as
funções de
criação e educação dos filhos.(KARAN,1998, p. 189).
Acredita-se que a guarda
compartilhada possa funcionar como suporte social simbólico, oferecendo
sustentação à dimensão privada do
exercício da
maternidade e da paternidade. Nesta modalidade de guarda busca-se uma divisão
mais equilibrada do tempo que cada pai passa
com o filho,
garantindo-se também a participação dos dois na educação da prole (BRITO,
2003).
A determinação da
guarda compartilhada vai apontar para os pais, em termos simbólicos, que não há
um único responsável pela criança,
ao contrário, o
que se reafirma é a dupla filiação. Nesse sentido, Hurstel (1999) sugere que se
preste atenção ao entrelaçamento do singular e do
social, na medida
em que reconhece que o contexto social pode apoiar ou fragilizar o exercício da
paternidade ou o da maternidade.
Destaca-se que,
em alguns países europeus, nos casos em que se percebe como inviável a adoção
da guarda compartilhada, indica-se que
a criança
permaneça com aquele genitor mais permissivo em aceitar a participação do outro
pai junto à criança. Há que se recordar ainda que, no Brasil, a lei da guarda
compartilhada faz menção ao trabalho que deve ser realizado pelas equipes
técnicas do Judiciário, ao dispor que: “para estabelecer as atribuições do pai e
da mãe e os períodos de convivência sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício
ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação
técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar”. Nesse sentido, entende-se
que as equipes técnicas podem auxiliar os
pais na
estruturação, no entendimento e no cumprimento da guarda compartilhada após o
rompimento da conjugalidade. Mostra-se necessária, portanto, a averiguação
inicial da pertinência de se realizar apenas perícias e avaliações psicológicas
em processos de
disputa de
guarda. Agora, a preocupação dos profissionais deve estar centralizada na
manutenção do convívio da criança com cada um dos pais e não na organização de
um calendário de visitas, ou na procura do pai que reúna melhores condições
para permanecer com a guarda (BRITO, 2003). Trata-se, assim, de uma política
pública que pode funcionar como
apoio às
necessidades das famílias contemporâneas.
Por fim, é preciso destacar a
importância do Código de Ética Profissional dos Psicólogos (2005), que deve
balizar a atuação do psicólogo, mesmo porque trabalhando no meio de litígios alta
a probabilidade de os profissionais serem envolvidos como protagonistas deles;
Na categoria de marcos legais para aqueles que
trabalham nessa área, não se pode deixar de mencionar a Resolução CFP nº
07/2003, que institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos
pelo psicólogo, decorrentes
de avaliação
psicológica. Essa resolução traz parâmetros importantes para a redação dos
laudos psicológicos que, quando observados, podem reduzir ocorrências de faltas
éticas. Como disposto nos princípios técnicos do citado manual: O processo de avaliação psicológica deve considerar que os
objetos deste procedimento (as questões de
ordem psicológica) têm determinações
históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo os mesmos elementos constitutivos no processo de
subjetivação. O documento, portanto, deve
considerar a natureza dinâmica, não definitiva
e não cristalizada do seu objeto de estudo (CFP, 2003, p. 4). Ou seja, indica o CFP que
os sujeitos incluídos nos processos judiciais não
estão sozinhos no mundo, suas vidas encontram-se entrelaçadas às questões sociais, econômicas, históricas e políticas
daquela sociedade, fatores que devem ser
levados em consideração ao se proceder a avaliações
psicológicas. Pode-se recordar, também, que nos princípios éticos listados no mesmo documento encontra-se a indicação
de que: “deve-se realizar uma prestação de
serviço responsável pela execução de um
trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicologia” (2003, p. 4).
In. Referências
técnicas para atuação do psicólogo em Varas de Família / Conselho Federal de
Psicologia. - Brasília: CFP, 2010. 56 p.
ISBN: 978-85-89208-32-1
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