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Émile Zola (Paris, 2 de abril de 1840 — Paris, 29
de setembro de 1902) foi um consagrado escritor francês, considerado criador e representante mais expressivo da
escola literária naturalista além uma importante figura libertária da França. Foi presumivelmente assassinado por
desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de
que Alfred Dreyfus foi vítima.
Em vida, Zola também demonstrou elevado
engajamento político.
Émile Zola
faleceu em 29 de setembro de 1902 em sua casa em Paris devido à inalação de uma
quantidade letal de monóxido de carbono proveniente de uma lareira defeituosa;
alguns estudiosos, em razão das misteriosas circunstâncias do ocorrido, não
descartam a hipótese de homicídio.
Do livro:
Amplamente considerada a obra
máxima de Émile Zola, Germinal (1885) elevou a estética e a descrição naturalistas a um novo patamar de realismo e
crueza. O romance é minucioso ao descrever as condições de vida subumanas de
uma comunidade de trabalhadores de uma mina de carvão na França. Após ter contato
com idéias socialistas que circulavam pela classe operária
européia, os mineradores retratados na obra revoltam-se contra a opressão e
organizam uma greve geral, exigindo condições de vida e trabalho mais
favoráveis. A manifestação é reprimida e neutralizada, entretanto permanece
viva a esperança de luta e conquista.
Para
compor Germinal, o autor
passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os
mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio.
Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete
cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho
insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias,
o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos
mineiros.
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