A PALAVRA NA CONSCIÊNCIA
Á HILDA INTERIORANO DE PAYÉS (HONDURAS)
Terra desabitada
Sem vivos sem mortos...Chove.
Navega em silêncio a vida... molhada.
Minha poesia meus sentimentos
Necessito dar-te a palavra inquieta.
Mistério na memória
Linguagem do encanto... Essa dança
Do desejo com vértigo de Pizarnik
Vejo entre dor e beleza... " Que as palavras se suicidam"
Assim,
Na nossa boca terrível desafiarei ausências.
Brotarei imensidade de teu enigma.
A palavra na consciência é uma poética náufraga:
invade-me
desnuda
e emociona
tal uma página em branco.
( In. Vanda Lúcia da Costa Salles, Núncia Poética, RJ: CBJE, 2011, 2ª ed.,p.61 )
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